Agatha Christie, a Rainha do Crime, é a autora mais lida de todos os tempos


Caso estivesse viva, hoje, ela completaria 120 anos de idade, mas faleceu aos 86 anos deixando muita saudade

Dame Agatha May Clarissa Mallowan,ou simplesmente Agatha Christie,nasceu em Torquay,em 15 de setembro de 1890 e faleceu em 12 de janeiro de 1976.Romancista policial britânica e autora de mais de oitenta livros.
Agatha é a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia e por Shakespeare. Autora de oitenta romances policiais e coleções de pequenas histórias, dezenove peças e seis romances escritos sob o pseudônimo de Mary Westmacott. Foi pioneira ao fazer com que os desfechos de seus livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino.

Conhecida como Duquesa da Morte, Rainha do Crime, dentre outros títulos, criou os famosos personagens Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros.

Casou-se pela primeira vez em 1914, com o Coronel Archibald Christie, piloto do Corpo Real de Aviadores. O casal teve uma filha, Rosalind, e divorciou-se em 1928.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Agatha trabalhou em um hospital e em uma farmácia, funções que influenciaram seu trabalho: muitos dos assassinatos em seus livros foram cometidos com o uso de veneno.

Em 1930, casou-se com o arqueólogo Sir Max Mallowan,que era 14 anos mais jovem que a escritora, e suas viagens juntos contribuíram com material para vários de seus romances situados no Oriente Médio. O casamento durou até a morte da escritora.

Em 1971 ela recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico.

A única filha da escritora, Rosalind Hicks, morreu em 28 de outubro de 2004, também com 85 anos, de causas naturais,por isso os direitos autorais da obra de Agatha Chistie pertencem,agora,a seu neto, Mathew Prichard.

Agatha Christie passou a infância e a adolescência num ambiente quase recluso, pois sua mãe se encarregou de dar-lhe formação cultural, proibindo-a de freqüentar escolas públicas.Tinha trinta anos quando conseguiu publicar seu livro de estréia, O misterioso caso de Styles (1921).

Christie criou dois personagens inesquecíveis: o detetive belga Hercule Poirot, com suas prodigiosas celulazinhas cinzentas no cérebro, e Miss Marple, uma solteirona simpática, observadora sagaz e tão cerebral quanto o detetive belga.

Antes de morrer, em 12 de janeiro de 1976, cuidou também de preparar a despedida de Miss Marple; e voltou a mansão Styles, cenário de seu primeiro livro, para encerrar a carreira de Poirot em Cai o pano.

A autora começou a escrever sob influência da sua mãe, que a incentivou a criar um conto, para passar o tempo, enquanto se recuperava de uma forte constipação que a deixara de cama. Agatha chegou a duvidar da sua capacidade criadora, mas conseguiu. Continuou a escrever, encorajada por Eden Phillpotts, um teatrólogo amigo da família. Quando já era famosa, disse que, durante muitos anos, se divertiu escrevendo histórias melancólicas, em que a maioria dos personagens morria.

O primeiro romance de Agatha Christie, O Misterioso Caso de Styles, foi escrito no final da Primeira Guerra Mundial, durante a qual ela trabalhou como enfermeira. Nele criou Hercule Poirot, o pequeno detetive belga que mais tarde se tornaria o personagem de crimes de ficção mais popular depois de Sherlock Holmes. Esse foi publicado em 1920.

Em 1926, após uma média de um livro por ano, Agatha Christie escreveu a sua obra-prima: O Assassinato de Roger Ackroyd. Este foi o primeiro dos seus livros a ser publicado pela editora Collins, e marcou o início de um relacionamento autor-editor que durou 50 anos e 70 livros.

O Assassinato de Roger Ackroyd também foi o primeiro dos livros de Agatha Christie a ser dramatizado – sob o nome de Álibi – e a fazer sucesso no West End de Londres. A Ratoeira, a sua peça mais famosa, estreou em 1952 e é a peça de maior duração em cartaz da história. Ainda é encenada, no mesmo teatro de Londres, desde então.

Agatha Christie tornou-se Dama da Ordem do Império Britânico em 1971, morreu em 1976, e desde então vários livros seus foram publicados pós-morte: O romance de sucesso Um Crime Adormecido apareceu mais tarde naquele ano, seguido pela sua autobiografia e pela coleção de pequenas histórias Os Casos Finais de Miss Marple, Problem at Pollensa Bay e Enquanto Houver Luz.
Em 1998, Café Preto foi a primeira das suas peças a ser adaptada para o teatro por outro autor, Charles Osborne.

Um dos seus livros mais famosos, O Caso dos Dez Negrinhos (no original em inglês, Ten Little Niggers) - cujo título se baseia numa cantiga infantil tradicional de Inglaterra - causou muita polêmica na época em que foi publicado nos Estados Unidos devido a preocupações com acusações de racismo; por esse motivo, edições mais recentes receberam o título And Then There Were None (E Não Sobrou Nenhum).

O livro "Cai o Pano", narrando a última aventura de Hercule Poirot, foi publicado um pouco antes da sua morte. Agatha disse, quando publicou a história, que preferia matar o seu personagem mais famoso para evitar publicações que ela não aprovaria, após a sua morte.

Tanto "Cai o Pano" como "Um Crime Adormecido", o último livro da personagem Miss Marple, haviam sido escritos na década de 1940, devido à preocupação da autora em não sobreviver à Segunda Guerra Mundial - e também como uma forma de assegurar uma adicional fonte de renda para seu marido e sua filha, a quem ela legou os direitos sobre as obras - e ficaram guardados durante décadas no cofre de um banco.

Em sua autobiografia, Agatha descreve o crescente distanciamento entre ela e o marido após a compra de uma casa no campo, quando ele se tornou afeito ao golfe, dedicando a maior parte dos seus fins-de-semana ao desporto. Mas a crise sobreveio quando, após a morte da sua mãe, Agatha precisou assumir a organização da propriedade da família, Ashfield, em Torquay. Ela e o marido combinaram que iriam fechar a sua casa, e ela passaria o verão em Ashfield com a filha Rosalind, enquanto Archibald Christie, que trabalhava em Londres, passaria a pernoitar no seu Clube, na cidade. Com a missão concluída, a família reencontrar-se-ia para uma viagem à Itália.

Agatha passou cerca de três meses separando, sozinha, os documentos e objetos antigos da família, decidindo o que seria doado, jogado fora, distribuído entre os parentes – tarefa que, combinada com o seu sofrimento pela morte da mãe, a mergulhou numa profunda depressão. Na data combinada, Archibald Christie chegou e disse que não desejava mais viajar; por fim, acabou por confessar que, durante a sua temporada sozinho em Londres, se envolvera com outra mulher (Nancy Neele), e queria o divórcio para se poderem casar.

Esses eventos levaram ao colapso nervoso, que culminou com o famoso desaparecimento da escritora, que sumiu da sua residência em Surrey,em 03 de dezembro de 1990,reaparecendo no dia 14 em um hotel no norte da Inglaterra. Na verdade, o carro de Agatha foi encontrado abandonado, com as portas abertas, à beira de um lago, sem nenhum bilhete ou indício de seu paradeiro. Foram feitas buscas intensas, sem sucesso; falou-se de rapto, suicídio e assassinato; o marido infiel virou suspeito. No entanto, depois de 12 dias, o empregado de um hotel na cidade de Harrogate contactou a polícia, informando que uma hóspede do hotel parecia-se muito com as fotos divulgadas da escritora desaparecida. Chegando ao local, os investigadores constataram que se tratava de fato de Agatha Christie, que se havia registrado no hotel sob o nome de Theresa Neele (o mesmo sobrenome da amante do seu marido).

A despeito das diversas teorias aventadas sobre o episódio – inclusive a acusação de que se tratara de um golpe publicitário – a autora jamais entrou em detalhes sobre o acontecido; a declaração oficial foi de que ela tinha sofrido um colapso nervoso, que provocara uma crise de amnésia temporária.
Embora em seus livros autobiográficos não haja quase nenhuma informação sobre o episódio de seu desaparecimento, acredita-se que, em "O Retrato", publicado sob o nome de Mary Westmacott, Agatha conte muito da sua história através da personagem Celia, que pensa em suicídio após ser abandonada pelo marido.

Agatha Christie faleceu de causas naturais em 12 de Janeiro de 1976,aos 85 anos de idade, de causas naturais, em sua residência - Winterbrook, em Wallingford, Oxfordshire. E está enterrada no Cemitério da Paróquia de St. Mary, em Cholsey, Oxon.Deixou inconsoláveis milhões de leitores fiéis, e uma fortuna calculada em 20 milhões de dólares.
Fonte: Wikipédia e site pessoal da autora.

Escritora Rosa Regàs

Roberto Belo esteve nesse último final de semana com a premiada escritora Rosa Regàs,da Espanha. A autora, convidada especial da Universidade Federal de Pernambuco e do Instituto Cervantes do Recife, se apresentou durante duas conferências para os respectivos órgãos.

Rosa Regàs é graduada em Filosofia e Letras pela Universidade de Barcelona, fundou a Editora La Gaya Ciencia dedicada a publicar literatura, política, economia, filosofia, poesia, arquitetura e as Edições Bausán,dedicadas a literatura infantil.

Fundou e dirigiu revistas como a Revista Arquitectura Bis, foi tradutora “free lancer” na ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra, Nova York, Nairóbi, Washington, Paris, etc.

Em 1994, foi nomeada Diretora do Ateneu Americano da Casa de América de Madri, onde permaneceu durante quatro anos.

Em 2004, foi nomeada Diretora Geral da Biblioteca Nacional da Espanha, pela Ministra de Cultura Carmen Calvo. Cargo que ocupou até 2007.

Publicou contos em antologias e livros de vários autores como Cuentos de Cine, Mujeres al Alba,Heroinas de ficción.

Coordenou livros de relatos de autores barceloneses; colabora em publicações periódicas, programas de rádio e em revistas de viagem e opinião, e formou parte dos jurados de prêmios como Príncipe de Astúrias de Artes e de Letras.

Alegre, simpática e conhecedora profunda dos clássicos, Regàs revelou sua paixão pela literatura e ainda citou alguns autores de sua predileção como Marcel Proust e Miguel de Cervantes, ambos referência para Roberto Belo,que teve de se ausentar durante o coffee break devido a outros compromissos.


Prêmios:
1994 - Prêmio NADAL pela obra Azul
1999 - Prêmio CIUDAD DE BARCELONA de narrativa por Luna Lunera
2001 - Prêmio PLANETA pelo livro La Canción de Dorotea

Obras:
Ginebra(1987)
Memoria de Almator(1991)
Azul(1994)
Canciones de amor y de batalla(1995)
Viaje a la luz del Cham(1995)
Pobre corazón(1996)
Desde el mar(1997)
Más canciones(1998)
Sangre de mi sangre:la aventura de los hijos(1998)
Sombras,nada más(1998)

Luna lunera(1999)
Hi havia una vegada(2001)
La canción de Dorotea(2001)
Per un món millor(2002)
Diario de una abuela de verano.El paso del tiempo(2004)
El valor de la protesta.El compromiso con la vida(2004)
Volcanes dormidos.Un viaje por Centroamérica(2005)
Memòries de la Costa Brava(2006)
Viento armado

Fonte:Fotos de Thiago Moura/UFPE/Instituto Cervantes do Recife/Wikipedia

08/09-Dia Internacional da Alfabetização

O dia 8 de setembro foi declarado em 1967, pela ONU e pela UNESCO, como o Dia Internacional da Alfabetização, com o objetivo de despertar a consciência da comunidade internacional e chegar a um compromisso mundial com relação ao desenvolvimento e à educação.

Há, no mundo, cerca de 880 milhões de adultos que não sabem ler nem escrever. O desenvolvimento econômico, o progresso social e a liberdade dos seres humanos dependem do estabelecimento de um nível básico de alfabetização em todos os países do mundo.

Fala-se em alfabetização básica, quando uma pessoa sabe ler, escrever e conhece as principais regras de cálculo. Segundo a UNESCO, uma pessoa é analfabeta quando não consegue ler ou escrever uma pequena frase sobre sua vida. No entanto, aos números mencionados acima, podemos adicionar as centenas de milhões de "analfabetos funcionais", pessoas que sabem ler e escrever uma frase simples, mas não vão muito além disso. Por exemplo, não sabem preencher um formulário, interpretar um artigo de jornal ou usar os números na dia-a-dia.

Talvez a definição mais correta de alfabetização seja do pedagogo brasileiro Paulo Freire: "A alfabetização é mais, muito mais, que ler e escrever. É a habilidade de ler o mundo, é a habilidade de continuar aprendendo e é a chave da porta do conhecimento".

FONTE:RegiãoNordeste.com,às 13:00hs.