Roberto Belo
Quando eu morrer,
Peço que ninguém chore,
Pois partirei para uma nova terra
Bem melhor do que esta.
E não se preocupem
Porque lá continuarei desempenhando
Meu ofício de poeta.
Não sou digno de lágrimas!
Chorem pelas crianças nas ruas,
Pelas famílias separadas,
Pela desigualdade humana.
A Arca da Desigualdade,dos Sentimentos e da Luxúria.São Paulo,All Print
Editora,2009.
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