Poemeto II









Quando eu morrer,
Peço que ninguém chore,
Pois partirei para uma nova terra
Bem melhor do que esta.

E não se preocupem
Porque lá continuarei desempenhando
Meu ofício de poeta.

Não sou digno de lágrimas!

Chorem pelas crianças nas ruas,
Pelas famílias separadas,
Pela desigualdade humana.

(Texto extraído do livro A Arca da Desigualdade,dos Sentimentos e da Luxúria,de Roberto Belo)

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